domingo, 25 de abril de 2010

BRECHAS DO ENTARDECER


Foi lá e não comprovou
O medo da coragem
Olhos vendados
Fechando janelas, não há entardecer
Dias, dias, dias ...
Sombras testando reflexos tortos
Membros desconexos
A dança, os copos, a queda
Um toque abrupto
Vidros estraçalhados ameaçam
Todo mundo quer uma bomba atômica na mão
Para valer suas verdades
Todo mundo faz roleta russa
Um sim, um não, um sim, um não
Brechas do entardecer
Pétalas de um mal-me-quer
Um ruído escapa
Por uma brecha
Um sentimento

Nenhum comentário: