quarta-feira, 16 de maio de 2007

Função Fática



!!**TITI**!! diz:
rsrsrsrshaeuheauheuaheuyahhueuyha

+++DU;) diz:

rarsrsrsrshahueuuerheuehsueheuehsuehsu

!!**TITI**!! diz:
ontem foi bala aiuaiauaiauaiauaiauaiauaiaua

+++DU;) diz:
o q rlou????????

!!**TITI**!! diz:
fab me ligou e blalalalalalalalalalalalala

+++DU;) diz:
q merda!!!!!! ele pdria t dto ibibibibibibibibibibibibibi

!!**TITI**!! diz:
dps agnt se blablabalblablablbalblablablablablabla

+++DU;) diz:
agr eu vo fze xixixixixixixixixixixixixixixixixixixixixi

!!**TITI**!! diz:
ta eu vo fzer cocococococococococococococococococo

terça-feira, 15 de maio de 2007

O Vampiro de Curitiba Narra o Jogo




O VAMPIRO DE CURITIBA NARRA O JOGO
OU
A VELHA É CEGA, MAS NÃO É SURDA






Adaptado de trecho do conto "Na Pontinha da Orelha"
de Dalton Trevisan in O Vampiro de Curitiba



... e rolou, e rolaram os dois... Largou-a um instante, eeeeeeeeee, com um repelão desfez-se da camisa [sem se importar com a falta]. Mão frenética nas prendas - delicioooosas - , encontrou, encontrou [você consegue] a lasca da saia, e libeerrrta o único botão. [ele sabe,é um estrategista] um passo atrás e a saia desliza ao pé da moça. Ai, ai, ai, ai, aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiai, NEUZA! Neuza, cheia de aflição, mas tranqüila, infalível, aflita, tranqüila, ela acerta, e geme baixinho, mas a torcida é cega, mas não é surda, e só mais uma cervejinha - Pô, por favor, por favor! PORRA FOR!
Desesperado, vitorioso, ergue-a com as duas mãos, assim cabem direitinho um no outro. O herói paira a nove centímetros do chão - como um Romário a completar seu milésimo gol. Responda depressa, quem é você? qual o seu nome? Mas antes que pudesse Ma'dona entra na sala e eles separam-se. Ma'dona, cega, e não surda, se queixa, por que estão tão quietos. Eles não podem ver, mas Ma'dona tem a boca lambuzada de cerveja e as mãos úmidas.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Bozo Devorador


A primeira década do século 21 insiste em copiar os anos 80. sua música, estética, seu kitsch. Seu "faça você mesmo", seu tosco!


A noite em bares underground de ssa sempre sorteando seus tipos noturnos e outras obviedades mais das noites em bares undergrounds de ssa (redundância, sic, necessária) .


O cara tinha os dedos e dentes verdes e as unhas ruídas - não pude descobrir se os dentes tornavam os dedos verdes ou o contrário. A barba por fazer só reforçava a cara de "sai daqui, não digo, sou violentamente inofensivo", seja lá o que isso quer dizer. Mas ele estava disposto a bancar "coisinhas" daqueles que estavam a fim de ser bancados, isso inevitavelmente tornam as pessoas mais tolerantes e toleráveis. É um acordo tácito que predomina na noite.
No irônico fim, foi só um vacilo e o cara dos dentes dedos verdes levou todas os maços de cigarro e sumiu com uma menina que mascava dizendo chiclete "faço marketing com ênfase em relações internacionais" e que estava ali mesmo pra descolar umas relações e uns trocados para a faculte e fingir-se de poliglota com um spenglish livin'la vida loka. E eu, bêbada, não entendia nem o que estava sobre a mesa, se um livro ou se os meus restos mortais.

Mas continuei, pois sofro da síndrome megalomaníaca PMA. O que???????? Essa é nova?! "Posso Morrer Amanhã". E pago pra ver e chego a achar que tudo é maravilhoso sobre a terra e amanheço ouvindo Meat is Murder do Smiths.

Doctor Moos-Green

Voltou. Esferas sulcadas violetas. Geléias verdes musgo e azuis. O laboratório aberto 24h, atendia sem nenhum tipo de carência. E era um domingo. E era uma temperatura indefinida. E eram grandes mãos. Um visgo frio colado à costas. Língua de vaca grudada ao útero. Tentativas de descrever um limbo.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Pollhyena

Colagem de André Breton




Os híbridos são ótimos. Desde que reconheci o sexo, comprovações florescem. Não serei a definição de. Quem busca listas passa longe dos meus caminhos. Por isso ando quase sempre só. O que pra mim é um grande alivio: minha maior paixão, curto melhor sozinha. O cinema, o escuro, e minhas elucubrações. O melhor lugar para se reconhecer suspensa, isenta da luz clara do dia e sua prováveis cobranças. Estou tentando novas sensações.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Sai da gaveta, sai do armário!

Clichês são uma boa maneira de dizer com esforço mínimo, então, lá vai: "quer se esconder, então se mostre". É o meu aforisma quase nietzchiano hoje.
Por dolorosos cinco anos, carreguei como um pobre diabo um sintoma depressivo, imobilizante, fóbico do qual venho saindo com análise, literatura, algumas pílulas e outros placebos.
Masturbações outras. Tou viva, o que não seria bem uma comemoração, talvez uma constatação fatalística. É, meus caros, quem já pisou nas calçadas de Maiakóvski sabe que Pollyana é lenda. Mas não cuspo em seres eternamente sorridentes, odiá-los é o meu maior gozo. Quase uma declaração de amor.