quarta-feira, 31 de agosto de 2011

meninogatoamendoim

meio dia!
os olhos brilharam,
- amendoim!, o menino gritou!
pequenas porções de vida doce
embalar sonhos com 1,00 R$ de planos
no futuro, satisfação agora
sua casa, minha sina
meus cartórios em quadratura com suas oito horas e cartões de ponto
beijo em seus pequenos intervalos
acarajé ao fim da tarde
junto com vento leve e primazia de outras promessas reconhecidas a um passo do sim
sem recomeço: a estrada não tem porteira nem fim
cante de novo - algodão doce, pipoca, roda gigante
euforias ao estilo de cores de bandeirolas, são joão, verduras e legumes na feira
o cheiro da infância na fruta doce de verão
acenar com possibilidades
destronar mazelas
frutificar a sorte pronta para quedas, poeiras, olhos, cinzas
meio dia e saber que ainda nos restam velocidades inteiras
das belezas dos nossos restos de dia sem dono
a formatação da dor tem cara nova para propostas velhas
mas sairemos ilesos se soubermos disso ao hastear nossa bandeira de outros escapes
sete vidas e o pulo do menino gato
amendoim, amendoim!

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