
poesia, futurismo, melancolia, psicanálise selvagem, automatismo psíquico, pulsão de amorte, blue note, rebeldia, paraísos artificiais, placebos verbais, iconoclastia, doença de escritor, plenos pulmões, utopias, distopias, desobediência civil, ruídos, dissenso, ser e estar, sim e não, clímax anti-clímax, xerox do aquário, bibelôs lunáticos, esquema chet baker, teimosia, arrogância, simplicidade, panfletos, nihilismo, omissões
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
satisfação?
O turbilhão de fatos que atropelam a gente. Vivemos a ditadura dos fatos. Possibilidades de reinvenção do cotidiano, de criação de outras formas de ver o mundo são terrivelmente reprimidas. Pierri Bourdieu discorre sobre isso em o "Poder Simbólico", uma elite tem a possibilidade de criar e fazer valer formas de significação para o mundo. Não que não tenhamos a nossa própria subjetividade, mas desde Aristóteles sabia-se que o ser humano tende sempre a mimesis, à cópia. Com a Sociedade da Informação, essa não autenticidade, essa necessidade de ser identificado com algo pré-existente é reforçada, estimulada, incentivada e, o que é pior, valorizada. Nada do que eu estou falando é novo, mas isso não tira a legitimidade do que eu digo, pois me sinto assolada por essa avalanche dos fatos, assim escrevo, ao menos pra fazer valer a minha particular insatisfação.
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Um comentário:
Para fugir dos modelos, dos estereótipos, das eternas verdades hereditárias, basta reinventar o cotidiano e temperar a nossa própria vida, dando a ela o sabor que mais agrade, equilibrando entre o doce e o amargo, o efêmero e o imutável.
M.R
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