
poesia, futurismo, melancolia, psicanálise selvagem, automatismo psíquico, pulsão de amorte, blue note, rebeldia, paraísos artificiais, placebos verbais, iconoclastia, doença de escritor, plenos pulmões, utopias, distopias, desobediência civil, ruídos, dissenso, ser e estar, sim e não, clímax anti-clímax, xerox do aquário, bibelôs lunáticos, esquema chet baker, teimosia, arrogância, simplicidade, panfletos, nihilismo, omissões
terça-feira, 6 de maio de 2008
UMA LUZ QUE CEGA
A tua luz, Salvador, me cega. Mas eis que de repente, me sinto alerta. Não mais naquele estado de sono constante, não mais naquela eternidade em que me pus e fui posta. Sabes tu o que queres de mim? Eu não me engano mais Pois sei que sou passível de enganos. Se tua luz não deixa dúvidas, é porque cegas as tentativas que não são tão óbvias assim. E se me queres sambando, não vais me ter, agora já sei diferentes compassos. A minha sina é te driblar
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2 comentários:
Assino embaixo.
Asasssino por cima desse arremedo de "cidade" de merda.
Tudo no Brasil é entre aspas.
O que mais me incomoda nesse "consenso da alegria" (as aspas não são aqui pra relativizar, são pra destacar como uma espécie de terminologia) é que não se aprofunda discussões, as diferenças não são aceitas. Na verdade, somos uma cidade extremamente intolerante, onde qualquer outra idéia é vista como um inferno ("o inferno são os outros), com um estranhamento absurdo. Salvador já tem problemas que não condizem com a idéia de cidade praieira do imaginário cristalizado pela Rede Bahia e pela Propeg. E isso cria uma sensação de desamparo e assolamento muito grande. A palavra que definiria SSA hoje da melhor forma seria: FARSA.
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