
poesia, futurismo, melancolia, psicanálise selvagem, automatismo psíquico, pulsão de amorte, blue note, rebeldia, paraísos artificiais, placebos verbais, iconoclastia, doença de escritor, plenos pulmões, utopias, distopias, desobediência civil, ruídos, dissenso, ser e estar, sim e não, clímax anti-clímax, xerox do aquário, bibelôs lunáticos, esquema chet baker, teimosia, arrogância, simplicidade, panfletos, nihilismo, omissões
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Meninos de cádmio
Meninos catam por aí válvulas de cádmio pra tentar sanar a dor. Fazem do chão o seu paraíso precioso, catando pedras. São seres fantásticos que aparecem muito mais à noite, atirando por aí o seu anti brilho atómico. E eu estou aqui passando por debaixo de um viaduto, como transeunte, é claro. O que você poderia pensar?! Mas, eu poderia estar entre eles também. Porque este é meu tempo, este é meu mundo. Devo fugir ou ficar cega?
Cárie, care
Ela labuta com a bula na mão.
Bole na boca, lambuza os dedos.
Busca cérebro e coração.
Espatifa-se no chão
Bole na boca, lambuza os dedos.
Busca cérebro e coração.
Espatifa-se no chão
amor náufrago
Os infernos dos amores são barcos à deriva no mar, ..., são flores secas em sua mão esperando qualquer sinal de aceitação. Não, não foi intencional rimar esses âos, ãos, ãos, ãos, âos, foi atávico...
Mas o amor é isso. É o marzão; a paixão; o tesão; a solidão, a compulsão; a pulsão; a perdição.
E você, covarde, jamais esperaria de alguém tamanha coragem.
Mas o amor é isso. É o marzão; a paixão; o tesão; a solidão, a compulsão; a pulsão; a perdição.
E você, covarde, jamais esperaria de alguém tamanha coragem.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
coração doido
Um amor de inverno, trovoada, um amor de verão, barco a vela, e lamber picolé capelinha, um amor, tão indecifrável quanto o híbrido, tão certeiro quanto um alvo, meu coração " de tanto levar flechada" anda tão sensivelzinho, tão, tão pequenininho, a ponto de te acolher como ave recém parida, a ponto de te proteger como vaca parideira. é uma pena você não saber ...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
o caminho até o paraíso
para atravessar a trilha até o paraíso, temos que passar até os lobos. angel? dark? a torre de controle não aprisiona minha casa de pedras. no, no, meu amor perdido e preso na noruega. a caverna e o calabouço também estão pelos trópicos brasilis. a guilhotina está em todo lugar. quanto tenho que oagar para lhe salvar? os lordes te viraram as costas. só te resta a mim, mas eu, não passo te salvar. minha casa de pedras está segura, mas tão distante de você.
SETENÇA
NINGUÉM VIVE IMPUNEMENTE.
NINGUÉM!
ALGUÉM?
CÂNCER, CRATERAS.
BASTILHAS, BOTOX.
TEMPO, TIRANOS .
UM MURO.
UM ABISMO.
UM ALVO, UMA FUGA.
NINGUÉM VIVE IMPUNEMENTE.
NINGUÉM!
ALGUÉM?
CÂNCER, CRATERAS.
BASTILHAS, BOTOX.
TEMPO, TIRANOS .
UM MURO.
UM ABISMO.
UM ALVO, UMA FUGA.
NINGUÉM VIVE IMPUNEMENTE.
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